A alma alojou-se no corpo.
É desta forma que nos tornamos humanos, por vezes desumanos.
O corpo é o dogma, a película envolvente do nosso verdadeiro ser, ou, do derradeiro eu, uma “verdade” palpável e bem visível, que nos confere uma forma pouco representativa da matéria que está agarrada ás nossas entranhas.
A alma coordena, o corpo é o objecto desrespeitado
Majestoso, imperioso, o “forte” onde se esconde a verdade e a abominação, onde o pecado é gravado e onde o Homem é totalmente desrespeitado.
A iluminação do ser reside na alma, o corpo é a mera demonstração, a reles representação, o verdadeiro instrumento da tentação, onde os mais recalcados desejos são saciados.
E eu tenho as marcas, e deixo as minhas.
Eu sou mais um pecador.
by: X.Y.U
3 comentários:
és tu e somos todos, pecadores!
usamos o corpo para saciar a alma, e que mal tem? nenhum! eu não o encontro. Pelos vistos sou pecadora sem vergonha de o ser.
adorei o texto*
bom texto
bons pensamentos
boas analogias
bem-vindo ao clube dos pecadores assumidos :P
"tá brutal, merecias escrever um livro"...
agora que já escrevi o que me pediste:
e não somos nós um amontoado de marcas de todo o mundo em conjunto com as nossas marcas pessoais? acho que é isso que nos move, tentar vincar as nossas marcas pessoais.
O pecado é apenas uma limitação...
abraço
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