Decidi apenas mergulhar,
deixei-me levar pela tempestade. Na Crueldade.
Decidi hoje, caminhar ao diante, ser parte integrante do remoinho. E remoer.
Decidi, sim!
Hoje não existem "bons portos",
confinada ao conceito de ideia utópica a bonança!
Nesta gigante condição de bicho-terra,
na pequenez do meu ser,
fibra de uma fibra de um outro tempo,
fibra de tempo em que a fibra, não era apenas fibra...mas sim a Fibra.
Hoje. Decidi voltar a ser fibra de fibra, de uma fibra de outrora.
Decidi paralisar o olhar,
no [meu] alvo. E seguir na tempestade.
Sim!
Eu vou na tempestade.
Não tardará muito o meu regresso.
By: Xyu
2 comentários:
desde que voltes o Celso que eu conheço...vai sempre que quiseres, mas nunca te esqueças é de voltar:)
São muitas as vezes em que um momento é quanto baste para nos fazermos desaparecer. Ou
por vontade própria. Ou porque somos anestesiados e levados a isso. Até porque, e porque sim, somos um grande vazio de todas as vezes em que alvejamos o limite à beira do nada - esse infinito.
Na verdade, e sem descaracterizar todos os silogismos, as antíteses ou os paradigmas da tua híbrida escrita
há em ti algo de nómada. De ida e volta. De partida e de chegada.
São as palavras que te dominam o pulso e é através delas que és tudo quanto vives e sentes, em «olvido continuum».
Não te esqueças: Um caminho sem passado não é o mesmo que um tempo absurdo de voltas e passos seguidos de retorno.
Bem como uma linha que se estende sob o percurso, não traduz necessariamente uma meta.
O teu objectivo: Estar. Seja aqui ou acolá. Perto ou longe, distantemente, em algum lugar nenhum.
Aqui termino, com o meu simples abraço e no posfácio verbal: Faz uma boa viagem (sem receio do que isto significa.)
Estarei sempre de braços abertos para te receber. Para o teu regressar.
T. Poeta
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