Sinto-me algo perdido na minha liberdade.
Acho que perco os meus sentimentos pela musica aleatória que me chega.
Cada nota establece uma ligação dos átomo às moléculas, desligando a solidão da realidade e conectando nos meus poros uma vivacidade de loucura perdida pela liberdade.
Sinto-me perdido por entre a solidão da liberdade e pela liberdade da solidão.
Onde a musica caí em improviso em casas de sombras, onde amores caídos deslizam entre ilusões.
Construo a minha metafísica de passado e presente, sem um futuro presente.
Em palmas, na musica, eu crio o meu compasso de olhares trocados.
Em beijos trocados eu absorvo a aura pesada, espalhada pela divisão deserta de tudo.
Sinto-me perdido por odores secretos, todos estranhos ao meu destino.
Percorro o meu destino sem saber quantos cruzamentos deixei para trás.
Quantos cruzamentos perdi.
De quantos olhares fugi.
Ou de quantos me fugiram.
Perco-me na musica.
Perco-me.
Preciso do improviso nas cordas de um piano.
Preciso do jazz da vida.
Vou-me perder...
Sempre com a ideia de encontrar, pelos caminhos perdidos...
O que eu quero?
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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3 comentários:
Oh, a liberdade tem muito que se lhe diga.
Epa... gosto cada vez mais disto!
O Charlie Parker, ou o Coltraine podem acompanhar-te sempre.
adorei, parabéns.
e deliciei-me com esta frase... e sobre ela reflecti, confesso...
"Sinto-me perdido por entre a solidão da liberdade e pela liberdade da solidão."
tambem eu ando perdido algures aí no meio...
abraço
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