quinta-feira, 19 de março de 2009
Cofissões ao moleskine - II
(...)
Como assim? Vamos viver sempre assim? Viver a vida como velhos, assistindo às velhas lembranças da vida, a passarem pela mente como se vê um filme?
E como é por vezes não recordarmos a sua história.
Sabemos apenas que foi um bom filme.
Mas digas o que disseres, simplesmente não me diz nada. E se algo não me diz nada, não tenho resposta para ti.
Como pode ser assim? Se as recordações somos nós? E nós não temos nada a dizer? Vai ser tudo tão futil assim?
Se te quero relembrar eu lembro, não assisto ou revejo.
E é isso que é a saudade, não vou ficar estagnado aqui, olhando o passado como se fosse de outro alguém agora que o encontro, vou-te olhar de sorriso e dizer que te vejo agora e te relembro em saudade.
(...)
E se não tenho mais nada a dizer, excepto o desejo de te contar o universo, eu durmo. Quero, se quero contar-te todos os emaranhados de pensamentos. Mas durmo, porque talvez amanha eu esteja vivo, para, tal como hoje desperdiçar a vida.
Mitghefüll
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