Triste verdade que me não tem.
Viver em mim, sem eu não ser.
Ser sobre todos outros seres que o não são.
Oh se eu pudesse não ficar, não querer.
Tenho-me falta.
Que não sou ou nunca serei.
Ficarei o nunca perante a vida feliz.
A viver.
Que viver era estar preso num criar,
o precisar de ser
um maior ser,
Feliz.
Aquilo que os outros são,
Conseguem ser.
Outrem.
Talvez.
Sempre longe de ti.
de mim.
1 comentário:
à roda, num ritual de chuva, um copo na mão e cirandar com lhasa de sela!
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