Revolver um caderno com coisas antigas, pergunto:
Quem era eu?
Não é raro ter vergonha de me reencontrar, por vezes até medo.
Não entendo quem o escrevia, não entendo.
O que me aterroriza é não saber quem é hoje.
O que sou?
Para quem escrevo?
Que eu para que outro eu de mim?
Aumente-se a escala de terror.
Que eu para que outro eu de mim?
Aumente-se a escala de terror.
O pânico.
Quem vou ser eu amanhã?
Só mais uma pergunta. (afirmo)
Como vive toda a gente?
Sem saber quem é? Sem se perguntar?
(É a mesma pergunta, mas separada por pontuação)
Como vive toda a gente?
Sem saber quem é? Sem se perguntar?
(É a mesma pergunta, mas separada por pontuação)
Aguardo ansiosamente resposta de mim.
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