sábado, 23 de julho de 2011

Sei que sim e sei que não.
Sei que tudo é em vão.
Tudo se mostra e compreende.
Tudo se entende e aborrece.
Tudo tão extenso e inútil.
Nada é mais verdadeiro ou falso.
Além da rotina tudo é fútil.

Para que serve então o fado,
se só me causa desagrado?

Bichos e animais
com suas filosofias se fazem demais.
Vejo a vida que passa no beiral sentado,
todas as 'ologias a que se fala
nenhuma trás espanto.
Observo encostado o aborrecer
usado que é viver, tão gasto..
Adormeço...devagar adormeço...
Sem nada para aprender.
Adormeço...devagar adormeço...

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