domingo, 21 de dezembro de 2008

Crónicas de uma morte anunciada - IV (Mulher)

A mulher é perfeita, mas tem todas as particularidades do ser humano, as suas desvantagens, o egoísmo, que existe tambem ele no seio do homem.
A mulher, é perfeita quando se olha, e contempla na luz reflectida da sua pele, a felicidade dela libertada, olhar nos olhos de uma mulher e sentir o estomago a sair cá para fora revela nos a sua perfeição.
A mulher tem uns lábios perfeitos, que queimam no beijo de seda, a mulher tem em si as sombras da luz nos seus contornos, a mulher cria cada contorno diferente em cada póro da sua pele lisa, na sua pele arrepiada o toque culmina em sentimento, a mulher é perfeita com todas as suas imperfeições que cada uma no seu sabor diferente a tornam mais perfeita.
O azedo de uma mulher torna-a doce, mais doce ainda que o tudo que era antes, os seus cabelos prendem o perfume da sua vivacidade.O pescoço revela a sensibilidade do desejo, nas carícias do abraço. Um beijo no pescoço morde a frustração de tanta perfeição de não nos podermos fundir num só em tal amor.
A sua silhueta tão suave, e reflectora de tudo aquilo que Deus criou melhor no universo está ali quando olho para ela.
Os olhos profundos de incerteza e surpresa, negros de desejo e brilhantes da felicidade que emana nela, são o mais revelador de si, os olhos que penetram tudo com vontade de descobrir e aprender, amar.
A mulher é perfeita.
Tu és perfeita. Mas por agora vou parar de falar, porque tenho em demasia a tua ausencia.
Vou guardar para mim toda a perfeição e junta-la a mim nos meus sonhos.

Mitghefüll

1 comentário:

Salvador d'Almeida disse...

É isso, mulher o ser fantastico que nos deixa doidos!
muito bom.