terça-feira, 30 de novembro de 2010

Faz tempo que não estou acordado.
Faz tempo que não sonho acordado.
Faz tempo que não penso VIRGULA escrevo acordado.
Se durmo não sonho.
Se vivo não vejo.
Se existo não reparo.
Monótono em mim sou nada mais que estar.
Que será de mim se acordar.
Que terrivel horror, acordar...
Tenho medo de morrer, e quando acontecer não vou reparar porque vou estar adormecido.
Adormecido.

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