segunda-feira, 21 de maio de 2007

1 café


A ruiva entra sabe-se lá de onde.
(Ruiva) Então de que falam vocês?
(Acastanhado) Falamos sobre algo que tem afectado a mente deste nosso amigo.
(Eu) Sim são problemas que me aparecem quando estou com uma pessoa recente fico a pensar se não será isto que ela está a fazer melhor que a anterior, Será

que ela gosta tanto disto como da outra? Se lhe devo tocar da mesma forma que a outra?
(R) Ó...vocês rapazes...
(A) O quê tudo não fazes isso?
(R) Eu por exemplo reparo que metes-te a pensar ou...hesitar quando estamos intímos, Provavelmente andas a petiscar por fora com alguma Morena...ou até

talvez Loira...(bebeu um pouco de café e riu-se...)
(A) Loiras e Morenas á parte... Estava a explicar-lhe que todos nós eventualmente pensamos numa pessoa quando estamos com ela, Mas tudo isso tem um certo

propósito, Tem o propósito de termos aprendido algo, O propósito de sabermos o que fazemos baseando-nos em algo por que ja passamos.
(R) Não estou de acordo, Tu passas-te por muito, Sentiste-me muita coisa, E eventualmente podes pensar nesta ou naquela pessoa quando estás comigo,

Mas...Quando estás comigo deves estar concentrado naquilo que estás a fazer, Na maneira como me tocas na maneira como me olhas enfim...Tu deves tomar atenção

áquilo que sentes para comigo.
(A) Tens uma certa razão.
(EU) Mas tendo em conta aquilo que ele disse...Para que serviu aquilo porque ja passámos?
(R) Basicamente serviu para agires sem hesitares, Para actuares ja sabendo, Tu depois de aprenderes a andar não pensas sobre isso.
(EU) Então e o desconfiar de outra pessoa? Dar-lhe confiança? Deixar de confiar nela... Quando ela faz isto... Lembro-me da outra...Porquê?
(R) Tu so te podes lembrar da outra porque tens medo que te aconteça... Se agires descontraido sem pensar no passado actuando para com o presente, Vais ver

que tudo aquilo porque tas a passar presentemente te vai fazer esquecer o passado.
(A) Quer dizer então que todo o empirismo dele não serve para nada?
(R) Serve... mas ele vem instintivamente.
(Eu) Qual é o meu papel no meio disto tudo?
(R) O teu papel é olhar para ela como olhas para qualquer um, para ele... ou..para mim...seja quem for.. Olhas um café e sabes que é um café, Não vais pensar

que devido a todos os cafés anteriores com falta de açucar ou com que te queimas-te este vai ser igual.
(Eu) Humm...
(R) Entendes agora?
...
...
...
Acendi um cigarro acordando desta conversa sozinho...
E reparo em mim que tenho o café frio...de tanto tempo olhando-o hesitando.
Olho em roda...
Atrás de mim a televisão com os mesmos videoclips de sempre...
Á porta vem esta rapariga que espero...
Decido olhar para ela...
Olho...simplesmente isso!
Ela acena-me e dirige-se ao balcão, pede um café enquanto ajeita o seu cabelo ruivo por trás da maquina dos cafés.

Equanto isso olho para ela...
E penso...Tenho que arranjar consciencias um pouco mais simplistas...e...talvez com um pouco mais de pontuação

2 comentários:

Ana Margarida Cinza disse...

ah...agora ja percebi!!!Porra...tu es um tipo estranho!..

gostei da "historia"...


espero q sigas o conselho da ruiva...q, no fundo, n e mais do q a tua "consciencia"...(entenda-se por consciencia o q nos faz reflectir)

beijinho sr estranho*(espero q ja n tejas amuado :P)

Andreia Navarro disse...

Meu camarada do metal! Vim para te/vos dar os parabéns por este blog!tá muito bom!!gostei muito de tudo o que aqui li e mais ainda por me ter dado que pensar!continuem!!beijinhos ca da "presidenta" do INP